Meu bem, nos conhecemos a dois anos praticamente, ou um ano e meio, não tenho tanta certeza.
Te olhei de primeira na sala de aula e pensei que te conhecesse de algum lugar, mas acredito que só dos planos de Deus mesmo.
Um ano e meio depois, quando estava dentro do teatro vendo algumas apresentações para fazer anotações para minha equipe, na última peça, ali estava você e senti algo tão bom em te rever, sem ao menos me lembrar de onde te conhecia e fiquei no seu aguardo para lhe cumprimentar e dar os parabéns.
Você está presente na minha vida todos os dias, 90% deles fisicamente e os outros de alguma forma.
Eu e você, uma história que parece ficção, onde o décimo encontro tão esperado aconteceu na noite de natal e onde nos primeiros minutos de ano novo houve um pedido de namoro com uma aliança de coco e uma gargantilha de Lua, uma história onde desde o primeiro encontro já estávamos conversando sobre como o destino é louco em nos trombar e escolhendo nossa família e nosso futuro, onde nos perdemos na orla de Santos em nosso terceiro encontro, onde dançamos valsa de frente o mar durante a noite, onde a Lua nunca está presente no céu quando nos encontramos, mas onde as estrelas nunca se escondem.
Em tão pouco tempo você chega e me mostra o quanto é bom não desistir de amar, o quanto é gostoso dizer eu te amo e o quanto eu não me importo em acordar sem maquiagem ao seu lado.
Você me ensinou a confiar no amor, a nunca desistir do que pode se tornar realidade, me ensinou que quando o amor bate na nossa porta, a gente abre e pula no colo dele e me ensinou que mesmo nos dias mais quentes, é agarrada com você que eu vou querer dormir.
Eu te amo tanto quanto um alcoólatra ama beber, meu amor.
Com carinho da sua eterna noite clara, Lua.
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